terça-feira, 7 de maio de 2013

Um retrato da agência quando jovem



            “Aos jovens, tudo o que imaginam parece-lhes realidades”. Se Jacques Bousset estivesse vivo, pensaria que ele disse essa frase ao ver a As Comunicação Integrada se formando: oito amigos do primeiro período da faculdade de jornalismo e publicidade se juntam para discutir questões das mais diversas do setor de comunicação da cidade entre partidas de bisca e goles de cerveja e achando que sabem tudo sobre o assunto. E o tempo ia passando, as risadas aumentavam e os “devaneios” se formavam; quando, enfim, alguém fala em montar uma agência de verdade e todos concordam fazendo mais um brinde à nossa empresa sem nome. Até que, em um determinado momento do jogo, quando ninguém mais falava coisa com coisa e valendo todo nosso dinheiro na mesa (cinco reais) um mostra uma dama, o outro, um rei, mas o vencedor usou um As, a carta mais forte do baralho. E todos se entreolharam como se pensassem a mesma coisa e nos abraçamos fazendo mais um brinde à nossa empresa agora não mais anônima: As Comunicação integrada. E aqueles cinco reais foi nosso primeiro investimento: uma cartela de remédio de dor de cabeça.
            Na outra semana seguiram-se a busca desenfreada por oportunidades dentro do mercado municipal e logo conseguimos, através de parentes e amigos, desempenhar nossos primeiros trabalhos em bares, restaurantes e empresas próximas. Mas, como todo iniciante, cometemos alguns erros e não satisfazemos nossos clientes por completo; talvez pela desorganização das funções de cada um ou até mesmo pela falta de articulação e manejo com o trabalho, porém, como jovens decididos e focados nos seus objetivos que somos, nos unimos novamente para outra reunião, dessa vez não mais regada a partidas de baralho e cerveja, mas, sim, de ideias inovadoras e atitudes firmes para um melhor desempenho e logo voltamos renovados ao trabalho, de cabeça erguida para a luta pela realização de nossos sonhos.
            O impacto dos primeiros “não gostei” “poderia ter sido melhor” “isso é tudo?” nos amadureceu muito e mudou nossa visão sobre o próximo trabalho que recebemos. Nesse, trabalhamos com outra postura, não mais com aquela euforia de um jovem sonhador, mas com a determinação e seriedade de um adulto realizador de seus sonhos. E depois de muitas noites de sono perdido pensando na melhor propaganda, no melhor slogan, no público alvo, nos melhores meios de divulgação; o resultado não podia ser outro: cliente satisfeito e outra indicação no mercado.
            E foi assim, de grão em grão, que fomos conquistando nosso espaço. Sei que sou muito jovem para dar um conselho a quem está começando agora, mas se ficaram com curiosidade de saber se realmente deu certo e se o nosso projeto sonhador realmente decolou, terei que deixa-los nessa dúvida por que nesse exato momento estou atrasado para uma reunião com um cliente e mais tarde volto à agência para o projeto de criação, depois tenho que fazer filmagens para uma propaganda televisiva, enfim, hoje o dia vai ser longo. Não tenho mais tempo. Um abraço a todos. Fui!

Bernardo Gonzaga, um Ás Comunicador.

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